Pressão

Entregadores cobram conclusão do inquérito policial sobre agressão

Max e Viviane comparecem à DP junto com os advogados

Advogados disseram que a investigação tornou-se sigilosa
Advogados disseram que a investigação tornou-se sigilosa |  Foto: Marcelo Eugênio
 

Os entregadores Max Angelo, de 36 anos, e de Viviane Maria de Souza, de 38, agredidos pela ex-atleta Sandra Mathias Correia de Sá, em abril, em São Conrado, Zona Sul do Rio, estiveram na 15ª DP (Gávea) na tarde desta quarta-feira (7), acompanhados dos seus advogados Joab Gama e Prisciane Souza, para pressionar as autoridades e buscar informações sobre as investigações do caso.

"Nós viemos conversar com os responsáveis do caso para obter todas as informações necessárias. O caso segue em análise sob uma documentação nova. Não tivemos acesso a esse conteúdo, e a delegada achou melhor tornar a investigação sigilosa. Agora temos que esperar todo o desdobramento para que seja relatado e enviado à Justiça o quanto antes. Já se passaram dois meses, e o caso está se arrastando um pouco mais do que imaginávamos", disse Joab na saída da delegacia.

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Questionado o porquê do caso ter se tornado sigiloso somente agora, Joab afirmou que foi uma decisão interna da polícia, principalmente por ser um caso de grande relevância e para não atrapalhar as investigações.

Após dois meses das agressões e sem uma definição do caso, Joab contou que teme por uma demora maior das investigações.

"Nós não vamos desistir e vamos ficar em cima cobrando. Na semana que vem, vamos voltar e ficar de olho para que não haja nenhuma morosidade. Tudo o que temos já foi entregue ao Ministério Público", detalhou o advogado.

Por fim, Joab ressaltou que protocolou uma petição na Justiça nesta quarta-feira (7) para ter acesso integral a todas as informações que estão presentes no documento.

"Por sermos a defesa, nós temos esse direito de saber o que está acontecendo", disse.

Já a advogada de Viviane disse que uma testemunha, que deve prestar depoimento nos próximos dias, será de suma importância para o desenrolar das investigações. 

"Só não entendemos o porquê dessa pessoa não ter sido ouvida pela polícia até agora", questionou Prisciane. 

AMEAÇAS 

Max Angelo disse que está sofrendo ameaças em suas redes sociais. "Infelizmente recebo mensagens de críticas e ameaças de alguns. Mas isso não me abala. Eu acordo todos os dias e vou trabalhar. Minha vida está andando bem mas não tem como esquecer tudo aquilo que passei", afirmou Max que segue firme no propósito de que o caso seja resolvido o mais rápido possível.

"Agora é esperar todo o desdobramento do caso e obter toda a Justiça necessária num caso tão sério como esse", completou o entregador.

Viviane, que chegou a ser presa recentemente pela acusação de tráfico de drogas em Laranjal Paulista, em São Paulo, também deseja justiça. 

"Foram dois meses de aprendizado, um sofrimento que eu passei. Dou graças a Deus que eu consegui sair (da prisão). Eu quero mostrar que fui injustiçada, levantar e reconstruir minha vida, trabalhar e mostrar que eu sou inocente", contou a entregadora.

A Polícia Civil limitou-se a informar que "os envolvidos, foram ouvidos e a investigação está em andamento".

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